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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Licença poética é o CA#%TE!

Hoje quero falar sobre um tema um tanto polêmico, pelo menos para mim, mas que na verdade surgiu de um momento dito pelos meus amigos como brega.

Eu, Juliana, Fatchel e Lua, fomos à uma loja de roupas e itens góticos, medievais e afins, atrás de um figurino para uma foto que devemos fazer neste próximo final de semana. Durante as inúmeras trocas de roupa, a espera me obrigou a olhar para os lados e verificar um pouco mais os itens da loja.

Dentre os vários punhais, gargantilhas, luvas, caixões e uma infinidade de itens "dark" duas coisas me chamaram bastante a atenção e relacionados ao mesmo tema: um livro sobre, e a própria Mesa de Ouija.

Esclarecendo, Mesa de Ouija é aquela mesa que queima no filme "Atividade Paranormal", com o alfabeto, SIM e NÃO, entrada e saída, onde fazem a "Brincadeira do Copo", digo fazem porque nunca consegui participar, sempre acontecia alguma coisa, minha mãe chegava pra me buscar na escola, o telefone tocava, essas coisas.

Em resumo, sei do que se trata, mas não por experiência própria.

Pois bem, no alto de uma prateleira estava lá a mesa exposta, e ao meu lado, um livro sobre o assunto.

De repente, não sei de onde liguei uma coisa na outra, até porque o lugar não remetia ao que me veio, mas me lembrei de uma música da Banda Calypso, e não vou negar, gosto sim de grande parte da obra desta banda, já gostei mais, mas ainda faz parte da minha seleção no iPhone. A música se chama "Príncipe Encantado" e umas das partes diz o seguinte, segundo o site www.cifras.com.br:

Tentando desvendar os seus mistérios
No copo sobre a mesa de que já
Bola de cristal e cartas de baralho

 Repare que, a estrofe trata de coisas místicas, mistérios, bola de cristal, baralho, mas a "mesa de que já" não tem o menor sentido.

OU TEM???

Realmente fiquei em dúvida, mas se fizermos uma conexão rápida, OUIJA pode virar QUIJA que pode virar QUIJÁ, que está redigido como "que já"!!!!

Na hora eu fiquei maluco de novo e comentei com meus amigos, mesmo sob o risco de ser mais uma vez esculachado ao extremo, mas tudo bem, faz parte. Depois que eles pararam de me sacanear, Fatchel me veio com uma explicação simples, - Isso é licença poética!!!

Como assim licença poética??? 

Tudo bem, por não saber do que se tratava, pesquisei no Wikipedia sobre o assunto e realmente há uma permissividade para que palavras, termos e situações sejam criadas e respeitadas.

Entenda então a minha humilde opinião:

- Qualquer coisa vale, se não existe e ninguém se preocupou em olhar se o termo tem algum sentido, e está numa música ou texto publicado de autoria própria, é LICENÇA POÉTICA!!!!

É como uma doença que ninguém consegue diagnosticar, chama de Virose, tratam-se os sintomas com analgésicos e antitérmicos e fica tudo por isso mesmo, a gente acaba se acostumando com isso.

Agora, identicamente ao que eu disse sobre o boleto bancário, SERÁ QUE NINGUÉM REVISOU O CONTEÚDO DA LETRA?

Será que era "que já" mesmo que o compositor quis escrever?

Será que ninguém nunca olhou pra isso?

Estamos ficando cada vez mais acomodados e conformados com a Licença Poética, ou seja, não importa ter sentido, importa que está lá e devemos aceitar sem, sequer, tentar entender do que estão falando?

Não sei, estou CONFUNCICADO (licença poética uai).

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