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quarta-feira, 30 de junho de 2010

O Mundo Maravilhoso do Cadastro

Uma certa feita, vi em uma reportagem televisiva um rapaz que, para comprovar que os cadastros nacionais eram vendidos, colocou uma marca única no nome dele, durante o cadastro para a Declaração do Imposto de Renda. Qual não foi a sua surpresa quando recebeu uma mala direta, dessas que estamos cansados de receber, com a tal marca no nome dele. Eis aí a comprovação que cadastro é vendido sim, e não importa qual seja a procedência.

Pois bem, iniciado o tema, preciso preambular antes de mostrar que isso pode acontecer com qualquer um. Eu coloquei um maldito aparelho nos dentes, não sei o que tinha na cabeça, aliás não sei o que tenho até hoje na cabeça, mas isso não tem nada a ver com a história. Em função deste aparelho, tenho que fazer uma manutenção quase que mensal na clínica dentária.

Acabei por deixar alguns pagamentos em atraso, e percebia que periodicamente, antes de meu atendimento, eu era orientado a comparecer ao financeiro, que muito delicadamente fazia um acordo, qualquer ele que fosse, para acerto de qualquer parte do atrasado. Eu percebia também que mesmo que existisse uma marca em meu nome para que eu fosse encaminhado, muitas vezes as atendentes, sempre muito cordiais, ignoravam essa marca, e não me encaminhavam para o tal acerto.

Em minha última consulta, há mais ou menos um mês, a atendente me pediu que fosse ao financeiro "atualizar meu cadastro". Eu fiquei boquiaberto, que maneira mais delicada de mostrar à todos os que ali também esperavam, que eu estava devendo e que não queriam me constranger. Como se ninguém ali soubesse das reais intenções e de minha real situação devedora.

Não me contive e comentei com a responsável do financeiro, destilando todo o meu sarcasmo, mas mantendo a educação, e ela mesmo toda sem jeito, acabou até se divertindo com a história.

Hoje, ao chegar em casa e vasculhar a caixa de correio, acostumada a estar sempre cheia de contas e cartões de pizzaria ou centros de estética, fui surpreendido por uma correspondência da clínica dentária (vale mencionar que está próxima a data de vencimento da minha mensalidade) que me deixou absolutamente perplexo.

A clínica dentária avisando que eu não precisaria ser encaminhado para a "atualização de cadastro". Veja com seus próprios olhos.


Sim, isso é um boleto bancário.
Sim, a "alguém lá de dentro que eu não faço a mínima idéia de quem seja" editou meu cadastro e colocou a tal instrução junto com meu nome, FUI REBATIZADO!!!

Eu trabalho com TI (Tecnologia da Informação) há 20 anos, desde quando era ainda Processamento de Dados, e sempre aprendi desde o Jardim da Infância da Informática, que um banco de dados bem modelado é a alma de tudo. Será que a empresa que desenvolveu o programa de controle foi incapaz de planejar um campo de Observações para resolver este tipo de comunicação interna sem que o cliente percebesse????

Será que ninguém conferiu o boleto pra pelo menos ver se estava legível o código de barras e evitar tal inconveniente?

Quem será o responsável por orientar as pessoas que manipulam os cadastros desta forma?

Qual deve ter sido a cara do carteiro ao ver o nome do Destinatário? Ele deve ter feito questão de marcar bem a casa pra que se um dia ele me ver no portão, fazer aquela cara de quem não está se agüentando de rir.

Já pensou eu me apresentando ao serviço militar com este novo nome de batismo? Qual seria meu nome de guerra?

Respondendo à chamada do colégio? Procurando meu nome na lista do vestibular?

É, não seria fácil não, e "constrangedor" seria quase que um apelido carinhoso.

Mas acho que no fundo eu sou um ingrato ao desferir tais questionamentos, portanto gostaria de me redimir publicamente, usando este espaço para isso:

"Clínica Dentária, muito obrigado por me comunicar sobre a minha dispensa da atualização de cadastro. Isso sim é relacionamento com cliente, o resto é mero telemarketing ativo!!!"

Assinado: BORIZ LAO Ñ PRECISA SUBIR NO FIN.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Não sei como dar um título para esta conversa

Essa é uma conversa verídica, apenas vou omitir o nome do meu amigo. Mas se ele ler, saberá que é ele.

Eu - consegue me ajudar com uma coisa?
Ele - Depende
Eu - depende do que?
Ele - de com o que eu tenho que lhe ajudar. você não perguntou seu eu posso lhe ajudar, mas se eu consigo. só vou saber se consigo se souber o que é . por isso depende
Eu - hauhauahu eu tenho certeza que capacidade pra me ajudar com uma investigacao sobre uma suposta invasao, voce tem, quando eu perguntei se consegue, baseado nesta certeza, me referi mais à sua disponibilidade e vontade em me ajudar.
Ele - Então você falhou, quis dizer se eu podia lhe ajudar ou tinha disponibilidade :-)
Eu - eu tenho certeza que voce eh capaz, apenas quero saber se vc quer, e se suas demandas de trabalho neste momento permitem que voce me ajude...
Ele - discussões de semântica rules :-)
Eu - ahuahuahuahauha
Eu - pode ou nao pode?
Ele - Neste momento eu não posso porque estou ocupado, como sempre estou em horário comercial de segunda a sexta :-)
Eu - (as vezes eu enxergo o sheldon, se disso dependesse a minha vida, tinha morrido durante a discusao do pode ou nao pode)
Eu - entao blz...
Ele - como disse, semântica rules
Eu - sheldon life way, hauhauhaua
Ele - as pessoas geralmente desistem rápido
Eu - eu nao desisto rapido… mas se vc diz nao poder por estar bastante atarefado, e eu sei muito bem como as pessoas te sobrecarregam, nao vou ficar insistindo, uma vez que nao quero ser mais um tormento...
Eu - entendo que vc nao precisa me justificar, se diz nao poder, eu simplesmente compreendo e aceito uai...
Ele - meta-discussão :-)
Eu - ahuahuahuaha entao nao enche o saco e me ajuda num treco aqui...
Eu - (jeito Leonard de fazer o Sheldon parar de prolongar a discussao)
Ele - Me dá usuário e senha de acesso ao servidor e então você não terá mais dúvida de que foi invadido, mas sim certeza, se é que me entende
Eu - hauahuahahau se eu te dou a senha, nao eh invasao, eh convite
Ele - Para você será invasão, para mim convinte. Questão de ponto de vista
Ele - Mais uma prova de que tudo é relativo
Eu - CA!@#$LHO, vai me ajudar ou nao?
Ele - Isso eu já respondi :-)
Ele - Fora do horário, sim, posso. Agora, não, não posso
Eu - entao ta...
Eu - (vi!@#$do, corno, maldito, safado, sanguinolento, invasao seria a hora que eu me enfezasse de vez e entrasse na sala onde ele está, pra chacoalhar esse mardito ate os olhos dele saltarem do rosto)
Eu - (eu aqui fu!@#$do, e esse lazarento discutindo semantica)
Eu - (to mal de amigo mesmo, hauhauhauhauhuahuah)
Ele - Também te adoro :-)
Eu - hauahuahuahuahuahua, bj na sua bunda

Sem maiores comentários.

O Barco da Bubs


O Barco da Bubs
Originally uploaded by Boriz Lao
Essa foto merece destaque por eu ter feito algo sem saber como seria o resultado, um contra-luz que ficou muito legal, mas que eu tirei sem a menor pretensão de nada, apenas queria fotografar o barco.

Estou adorando perceber o quanto de coisa legal eu descobri que tenho, apenas por mudar a forma de olhar para as minhas fotos.

Isso levarei pra minha vida, basta mudar a forma como se olha para as coisas, isso é o movimento necessário para que sua vida ande ou pare.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Você moraria nesta cobertura?


As vezes me impressiono como algumas coisas podem ser invisíveis. Sempre ouvimos falar em programas de televisão sobre profissões que tornam as pessoas invisíveis, como os garis, por exemplo. É triste mas é real.

Agora quando percebo que um edifício, cravado no centro financeiro do país pode se tornar invisível, começo a ficar mais assustado.

Pois é, eu não estou montando este post com o intuito de apontar na cara de ninguém esta invisibilidade, pois eu também nunca tinha visto este prédio, que tem como principal vizinho o Parque Trianon, e tem seu endereço na Av. Paulista. Sim, NA PAULISTA, não é em alguma travessa, é NA PAULISTA.
Só o enxerguei quando passei a trabalhar imediatamente à frente dele, e de repente a avenida que todos vemos nas fotos, com o prédio da Fiesp, do Banco Real, do Banco Central, tem um edifício que ninguém, e digo ninguém porque a grande maioria, se não a totalidade das pessoas que trabalham comigo, passaram a mesma informação.

Era só olhar pra cima, e nós qu
e nos julgamos observadores e atentos, passamos despercebidos por este prédio, feio ao meu ver, e muito feio perto do luxo que a Avenida Paulista nos passa, distoando de suas grandes torres e sua imponência financeira.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O Andarilho caminha


O Andarilho caminha
Originally uploaded by Boriz Lao
Dando crédito à duas pessoas importantes no meu ingresso fotográfico.
Ao Fábio Pagan, que me fez transcender o AUTO da minha máquina fotográfica, e também o responsável por este clique pitoresco, vejam mais dele em www.pagan.tk, e ao amigo Fatchel Pires, grande incentivador deste momento de vida, encontrado em flickr.com/photos/oandarilhocaminha.

Neste momento ainda não existe ordem cronológica e estou apenas postando coisas que tenho em meus arquivos, nada ainda de uma criação rebuscada. É assim que se começa.

Pagan, valeu.
Fatchel, este é o andarilho que caminha!!! lol

terça-feira, 22 de junho de 2010

O Nome da Rosa


O nome da Rosa
Upload feito originalmente por borizlao
Esse é realmente pra poder começar por algum lugar, uma vez que essa foto foi tirada em 2006, e ficou guardada por alguns bons anos em meus arquivos.

Um passeio em Aparecida - SP, pelos vastos corredores da basílica, tudo muito grande, e ao olhar para o lado, uma cena muito bonita, pelo menos ao meu ver, que me lembrou imediatamente de monastérios sombrios e noturnos, mas que não perdeu seu brilho pelo dia lindo que fazia. Na hora me veio à mente o filme "O Nome da Rosa" com Sean Connery, e mesmo que a imagem não tenha o enquadramento pleno ao conteúdo do filme, foi assim que o vi e pensando nisso que cliquei, ta publicado.